A declaração do presidente do MPLA José Eduardo dos Santos, sobre a necessidade de o país trabalhar para pôr fim aos actos de intolerância política, vai ajudar a minorar as tendências desse fenómeno sociopolítico, “que já não se admite em tempo de paz”.
A afirmação foi feita nesta sexta-feira, em Luanda, pela membro do Comité Central do MPLA, Josefina Pitra Diakite, para quem se tratou de uma mensagem “muito forte”.
Em declarações à Angop, disse que o apelo do líder do partido no poder, a respeito do incidente ocorrido no município de Cubal (Benguela), foi uma chamada de atenção que satisfaz.
“Estamos bastante satisfeitos, porque quando o presidente do nosso partido falou deste aspecto deu um sinal positivo para a massa militante e não só. Acima de tudo, os cidadãos nacionais devem cumprir”, destacou.
Segundo a membro do Comité Central do MPLA, foi bom ver essa questão abordada nesta perspectiva, pois facilitará a que toda massa militante, inclusive os responsáveis e dirigentes, a adoptarem uma postura mais condizente com a paz.
“Vamos meter mãos à obra neste sentido. É preciso conversar muito com os nossos militantes, sobretudo para evitarem provocações”, expressou.
No prosseguimento do discurso, José Eduardo dos Santos disse que as autoridades competentes da Polícia Nacional e do Ministério do Interior estão a tomar providências e a aprofundar o inquérito para determinar correntemente o que se passou no Cubal.
Para José Eduardo dos Santos, tudo deve ser feito para se evitar que situações como as do Cubal voltem a acontecer.
Fundado a 10 de Dezembro de 1956, o MPLA é o maior em Angola. (ANGOP)