O MPLA considera que os recursos humanos, o conhecimento e as qualificações profissionais são a principal riqueza de Angola e a fonte mais duradoira do desenvolvimento sustentável, o qual deve estar assente em instituições inclusivas, quer do ponto de vista politico, quer económico e social.
Esta posição está expressa na moção de estratégia do líder do MPLA apresentada hoje, quinta-feira, no VII Congresso do Partido que decorre desde quarta-feira em Luanda, lida pelo delegado Mário António.
De acordo com o documento este pressuposto deve oferecer, aos cidadãos nacionais, direitos e oportunidades iguais na vida politica, assim como nas tarefas ligadas ao desenvolvimento do país em todos os sectores.
O partido no poder prioriza o desenvolvimento humano e a melhoria das condições sociais, defendendo que o primado da lei e na constituição constituem as bases do estado democrático e de direito.
Neste contexto, defende que as leis não devem ser aplicadas de forma selectiva e que ninguém está acima da lei , assumindo o combate eficaz a todos os crimes económicos, a corrupção ao branqueamento e fuga de capitais .
Defende, por outro lado, que o estado de direito tem de estar assente em instituições judiciais rigoroso e céleres.
Advoga igualmente uma administração pública alicerçada no poder público mais próximo dos cidadãos.
Considera as igreja como parceiras sociais do estado pelo que advoga um maior relacionamento entre ambas as instituições .
A moção refere que o MPLA continua a preservar o seu carácter de partido progressista e dotado de uma enorme capacidade de adaptação as mudanças internas e externas, com vista à ter em conta os anseios do povo angolano. (ANGOP)