A secretária provincial da Organização da Mulher Angolana (OMA), em Benguela, Leonor Armando Fundanga, defendeu hoje, quarta-feira, a unidade e coesão da classe feminina na luta pela emancipação e direitos da mulher, à luz da constituição.
Falando aos jornalistas em conferência de imprensa, no âmbito das comemorações do 2 de Março, consagrado à fundação da OMA, Leonor Fundanga afirmou ser importante a manutenção da união das mulheres, visando alcançar objectivos comuns, consubstanciado no reconhecimento e possibilidade de disputar com o homem as mesmas oportunidades de emprego, e os cargos de direcção e chefia.
Por outro lado, a dirigente referiu que, na sua acção multiforme as mulheres devem apostar na mobilização das famílias, para aderirem aos postos de registo eleitoral, para actualização dos dados pessoais, auxiliando na localização dos postos, assim como prestar esclarecimentos sobre a sua importância.
“Somente com o registo eleitoral feito, será possível votar e eleger os futuros dirigentes do país”, avançou a secretaria, exortando a sociedade e às mulheres em particular a tornarem-se agentes sensibilizadores nas suas comunidades.
Apelou ainda às mulheres a difundirem nas comunidades informações sobre como prevenir a cólera, primando pela higiene e limpeza frequentemente das moradias e lugares públicos, no consumo de água tratada, entre outras, de modo a combater a doença, e o número de vítimas mortais, numa altura em que se regista elevadas temperaturas, muitas vezes atingindo os 31 graus centígrados.
“É urgente a criação de unidade e solidariedade no seio das mulheres, a fim de cooperar com o governo da província no combate à cólera, incentivando a manterem a higiene das moradias, bairros, mercados informais, acabar com os lugares ou utensílios que resultam na acumulação de mosquitos e do lixo”, sublinhou.
Explicou que, para assinalar os 55 anos de existência da OMA, numa altura em que o país se prepara para as eleições gerais em Agosto próximo, o voto certo do slogan é dirigido directamente ao partido e também ao seu candidato proposto e aprovado pelo Comité Central, razão pela qual se defende a necessidade da unidade entre as mulheres angolanas .
A Jornada do 2 de Março que iniciou a 25 de Fevereiro na cidade do Lobito, prevê ainda a marcha aprazada para 4 de Março, em apoio ao candidato a presidente da República, João Lourenço e a realização de palestras e decorre sob o lema “ mulheres unidas no voto certo”.
Durante a jornada que se estende até 31 de Março estão previstas palestras sobre os dias 2, 8 e 19 de Março, nomeadamente dia da fundação da OMA, Internacional da Mulher e do pai, assim como actividades recreativas e culturais e visitas a algumas aulas de alfabetização, no município de Benguela, a centralidade habitacional da Catumbela, entre outras. (Angop)