O discurso do candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, proferido neste sábado no campo do Zango, município de Viana, em Luanda, alimenta alguma esperança por dias melhores, sobretudo dos jovens.
Este ponto de vista foi passado à Angop pelo politólogo Alberto Cafussa, à margem do acto político de massas que visou a apresentação do cabeça de lista do MPLA às Eleições Gerais de 2017.
O politólogo realçou o anunciado apoio do Estado ao empresariado nacional, notando que poderá contribuir para a redução da pobreza no país.
Segundo Alberto Cafussa, o candidato do MPLA lançou o desafio de potenciar cada cidadão o empreendedorismo, repto que considerou exequível.
Na opinião de Cafussa, actualmente em Angola é difícil distinguir os cidadãos da classe média, como professores, jornalistas, quadros da saúde e funcionários liberais.
Para o politólogo, todos acabam por não ter o sentimento de pertencer a essa classe, porque falta-lhes os privilégios que tal grupo de cidadãos merece.
Disse que existe dificuldade em definir o pobre e o cidadão da classe média, porque todos vivem os mesmos problemas.
Na opinião do entrevistado da Angop, as promessas do candidato do MPLA podem ser cumpridas, na medida em que o país dispõe de bases para que a classe média esteja definida.
A existência de universidades, prosseguiu, institutos médios, superiores e outras infra-estruturas escolares, são suportes para que o “sonho” de João Lourenço se concretize.
Outro elemento sublinhado por Alberto Cafussa prende-se com a necessidade de cooperar com os países da região.
“As alianças nas relações com os estados e instituições regionais e internacionais devem se repercutir no desenvolvimento de Angola”, declarou.
Afirmou que na próxima legislatura, o partido que vencer as eleições terá de ter em conta que Angola deve ter alianças e desenvolve-las para o benefício dos cidadãos. (Angop)
