O Comité central do MPLA aconselhou nesta sexta-feira, em Luanda, os cidadãos nacionais a promover o espírito de concórdia para que as próximas eleições decorram, previstas para Agosto, decorram num clima de tolerância política e de respeito pela diferença e convicções de cada um.
O conselho vem expresso no comunicado final da I reunião extraordinária do Comité Central do MPLA, orientada pelo seu presidente, José Eduardo dos Santos.
Na nota, “o Comité Central exorta a os seus militantes, simpatizantes, amigos e povo, em geral, a manter o espírito de concórdia para que as eleições decorram num clima de tolerância política e de respeito pela diferença e convicções de cada um, pois só assim os angolanos poderão continuar a contribuir para o fortalecimento da democracia”.
Os membros daquele órgão do parido, exaltaram o papel do Presidente da República, José Eduardo do Santos, para a conquista da paz e de uma maior inserção dos jovens na vida política do país.
O conclave saudou ainda a adesão dos cidadãos ao processo de registo eleitoral e actualização de dados, que decorreu sob o lema “Angola presente”, bem como reconhece o trabalho abnegado dos brigadistas e de todos quantos estiveram envolvidos nas tarefa crucial para a realização das eleições gerais.
A reunião fez uma avaliação positiva do grau de preparação das suas estruturas no âmbito das actividades ligadas ao período da pré-campanha, que tem permitido uma maior adesão de militantes, amigos e simpatizantes do MPLA e da população em geral, particularmente, no apoio ao seu candidato à presidente da República, João Lourenço.
O partido no poder em Angola, de acordo com o documento lido pelo secretário Bureau Político para a informação, Mário António, manifestou ainda preocupação quanto a escalada de violência no mundo, particularmente, na vizinha República Democrática do Congo (RDC).
Na abertura dos trabalhos, o líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, defendeu o aperfeiçoamento da organização, como a peça chave para o êxito do partido, principalmente neste período em que o país se aproxima das eleições gerais, que vão determinar o futuro da nação nos próximo anos.
Sublinhou que a estruturação pretendida permitirá alcançar maior eficácia, optimização na execução das tarefas partidárias e dos índices de confiança por parte dos eleitores, em geral.
Por outro lado, disse que na actual situação económica e financeira do país, se tem dado particular atenção ao controlo da inflação e a estabilização das reservas internacionais líquidas. (Angop)