O candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, prometeu nesta terça-feira, em Luanda, fazer do turismo cultural uma das principais fontes de rendimento do país.
Discursando num encontro com os fazedores de cultura e artes, João Lourenço informou que o Programa de Governo do MPLA prevê acções para o desenvolvimento da cultura, apostando no talento e na criatividade, bem como no seu estudo, classificação e restauro dos bens culturais.
Afirmou que a consagração pela UNESCO da histórica cidade de Mbanza Kongo como património mundial orgulha a nação, constituí vitória no plano cultural e anima os angolanos a prosseguirem com determinação, na preservação do vasto património material e imaterial de Angola.
Sublinha a necessidade de uma atenção especial aos lugares de memória da luta de libertação nacional, juntando-os ao património arqueológico, as necrópoles do Cuanza Sul, as artes rupestres do Tchitundu Hulu e do corredor do rio Cuanza.
Chamou a atenção para a necessidade de recuperação dos espaços políticos antigos, como as embalas dos antigos reis, para exaltar o papel por eles desempenhado e dar a dignidade merecida aos seus actuais representantes.
Disse que, a exemplo dos monumentos em memória do soberano Mandume, Rei Cuanhama e Ekuiki do Bailundo, o MPLA se propõe dignificar as chefias Ngola, cuidando dos túmulos de Ngola Kiluanje, Nginga Mbandi, Kassanje, e dos reis Lundas, Cokwe, Umbes e outros.
Para o candidato do MPLA, “Angola se afirma como país que contribuí e influencia o mundo com os diversos aportes dos seus criadores”, como “um modelo ímpar e exemplar”.
Enalteceu a importância das indústrias culturais, como a produção de livros, do carnaval angolano num estilo sem igual, que hoje se constitui numa referência nacional.
O também vice-presidente do MPLA promete continuar a recuperação das artes tradicionais, folclórica, plástica, da dança e do teatro, bem como da cinematográfica, encontrando recursos e infra-estruturas que garantam o seu pleno desenvolvimento.
Valorizou o associativismo cultural como via adequada para a promoção das artes e da cultura, como comprovam as históricas Anangola, a Liga Nacional Africana, a Sociedade Cultural de Angola, a União dos Escritores Angolanos, a União Nacional dos Artistas Plásticos e Compositores, sem esquecer os diferentes movimentos literários. (ANGOP)