O líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, explicou hoje que a Moção de Estratégia para os próximos cinco anos inspira-se na Agenda Nacional de Consenso, aprovada em 2007, com a participação de vários partidos políticos, igrejas, sindicatos, organizações sócio-profissionais.
Após a leitura do conteúdo da Moção de Estratégia do Líder do MPLA, durante os trabalhos do seu VII Congresso Ordinário, José Eduardo dos Santos referiu que os elementos consensuais foram condensados na estratégia de desenvolvimento de Angola até ao ano 2025, como principal documento de planeamento estratégico que se implementa até hoje.
Afirmou que os grandes consensos nacionais podem ser resumidos nos 10 desígnios nacionais para os próximos cinco anos seguintes:
1 – Consolidar a paz, reforçar a democracia e preservar a unidade e a coesão nacional;
2 – Promoção do desenvolvimento da sociedade civil participativa e responsável e assegurar a inclusão política dos cidadãos, sem discriminação;
3 – Edificar o Estado democrático e de direito forte, moderno e coordenador e regulador da vida económica e social;
4 – Promover o desenvolvimento sustentado, assegurando a inclusão económica e social, a estabilidade macroeconómica, a diversificação da economia nacional, reduzindo as desigualdades;
5 – Estimular a transformação da economia, o desenvolvimento do sector privado e a competitividade;
6 – Promover o desenvolvimento humano e a qualidade de vida dos angolanos, com a erradicação da fome e da pobreza;
7 – Incentivar a criação de emprego remunerador e produtivo, elevando a qualificação e a produtividade;
8 – Garantir o desenvolvimento harmonioso do território, promovendo a descentralização e a municipalização;
9 – Garantir o fortalecimento e modernização do sistema de defesa e segurança nacional;
10 – Promover o reforço do papel de Angola no contexto internacional e regional;
O presidente do MPLA apelou ao trabalho intenso e com criatividade para a satisfação destes desígnios que representam as aspirações mais profundas do povo angolano e para continuar a merecer a confiança popular;
José Eduardo dos Santos afirmou estar consciente de que o MPLA é a força do passado, do presente e do futuro. (ANGOP)