Eufóricos, expectantes e confiantes no futuro. Foi desta forma que os delegados ao VII Congresso Ordinário do MPLA viveram, nesta sexta-feira, o momento da reeleição de José Eduardo dos Santos à presidência do partido.
Os congressistas expressaram o seu voto de confiança num acto eleitoral directo, secreto e moderno, que dissipou dúvidas em relação à aceitação do então candidato único.
Eduardo dos Santos, que passa a assumir um novo mandato de cinco anos, foi reeleito por 2.543 votos a favor, cinco votos contra e cinco abstenções, correspondendo a 99,6 porcento de votos validamente expressos de um total de 2.553 votantes.
Já os 272 candidatos a membros do Comité Central, constantes da lista geral, foram eleitos por 2.511 votos a favor, 35 votos contra e sete abstenções, correspondendo a 98,35 porcento dos votos validamente expressos, de um total de 2.553 votantes.
A votação foi feita de forma livre, consciente, democrática e transparente, de acordo com a coordenação da comissão eleitoral.
Nesta sexta-feira (19), o MPLA fez história e introduziu, pela primeira vez, um dispositivo electrónico sofisticado, denominado DVE 1602, que conferiu credibilidade à votação.
A eleição decorreu num ambiente fraterno e de camaradagem, entre delegados saídos de várias localidades do país e da diáspora, detentores de culturas distintas, mas com um denominador comum: a confiança em Eduardo dos Santos.
Cânticos e uma grande ovação ecoaram pela sala após o anúncio dos resultados do pleito, que legitimou José Eduardo dos Santos para liderar, pela quarta vez consecutiva (1992, 2008, 2012 e 2017), o partido nas eleições.
“Dos Santos amigo, o povo está contigo” foi o refrão com que os congressistas deixaram a sala do plenário, animados e esperançados de ter cumprido mais um importante passo.
“É um dia de enorme responsabilidade para os delegados e para o partido”, expressou à Angop o delegado Gonçalves Muandumba.
O também ministro dos Desportos declarou que os desafios futuros do partido, sobretudo o das eleições, exigem “uma presidência experiente”.
A seu ver, o líder escolhido no VII Congresso é consensual, dinâmico, inteligente e visionário, daí ser “uma escolha acertada dos delegados”.
Já o delegado Pedro Mavunza, um dos mais velhos do congresso, a par de Diogo Ventura (89 anos), disse não ter dúvidas de que, com José Eduardo dos Santos na liderança, o MPLA vencerá as eleições.
“O MPLA está dentro do povo e o povo é o MPLA”, afirmou, para fundamentar o prognóstico de vitória do partido no próximo pleito de 2017.
Com a eleição do presidente, o MPLA tem agora caminho aberto para materializar e consolidar o seu programa de governo e a Moção de Estratégia do seu líder, rumo à vitória eleitoral em 2017.
O VII Congresso Ordinário do MPLA, que cumpriu hoje o seu terceiro dia, decorre sob o lema “MPLA – com o Povo Rumo ao Futuro”, e termina sábado. (ANGOP)