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Congresso ordinário do MPLA termina hoje

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O VII Congresso Ordinário do MPLA encerra hoje, sábado, em Luanda, depois de, nos dias anteriores, ter aprovado a Moção de Estratégia do Candidato a Líder, assim como as eleições do presidente e do seu Comité Central.

No congresso sob o lema “MPLA com o povo, rumo à vitória, José Eduardo dos Santos foi reeleito por 2.543 votos a favor, cinco contra, e cinco abstenções, num total de 2.553 votantes. O presidente tem um mandato de cinco anos.

O Comité Central foi eleito por 2.511 votos a favor, 35 contra e sete abstenções, num total de 2.553, enquanto os membros do Comité Central eleitos em conferências provinciais foram ratificados pelo congresso por 2.509 votos a favor, 30 contra e 14 abstenções.

O processo eleitoral para a escolha do presidente e membros do Comité Central do MPLA foi feito através de um dispositivo de votação electrónica denominado DVE 1602.

O sistema de processamento electrónico utilizado é capaz de replicar, de forma transparente, o processo natural de votação e emite electronicamente o boletim de voto, certificando ao votante que os dados colhidos reflectem a sua opção de voto, com a variante de correcção, se for necessário.

O presidente do MPLA é o órgão individual, que dirige, coordena e assegura a orientação política deste partido, garante o funcionamento harmonioso dos seus órgãos e organismos e representa-o perante os órgãos públicos e perante os partidos políticos e organizações internacionais.

O Comité Central do MPLA é o órgão deliberativo máximo que, no intervalo dos congressos, estabelece a linha de orientação política deste partido.

Ainda na sexta-feira, foram aprovados os relatório do Comité Central, da aprovação dos estatutos, moções de apoio, reconhecimento e agradecimento ao presidente do MPLA, aos membros do CC e às entidades individuais e colectivas que apoiaram o congresso.

O relatório do Comité Central aprovado em plenária recomendou a continuidade das acções desenvolvidas para o fortalecimento do trabalho político-ideológico, de modo a preparar os dirigentes, responsáveis, quadros e militantes do MPLA.

O objectivo é permitir uma melhor reflexão, crítica e compreensão dos fenómenos políticos, económicos e sociais indispensáveis ao debate político, segundo as recomendações da comissão orientada pelo vice-presidente do MPLA, Roberto Victor de Almeida.

Um espaço de debate e auscultação aos empresários nacionais vai ser criado no país, para a abordagem dos problemas que afligem a classe empresarial foi também recomendado pelos delegados.

Para incrementar a produção de bens, a comissão sugere maior celeridade ao processo de concessão de crédito bancário às associações e cooperativas agrícolas dos antigos combatentes e ex-militares.

No mesmo dia, os membros das 27 delegações estrangeiras convidadas ao congresso participaram no workshop sobre “os caminhos para a consolidação da democracia e diversificação da economia”

Na manhã de quinta-feira, o ponto mais alto foi a aprovação, em plenária do congresso, a Moção de Estratégia do candidato a líder que foi antecedida por um trabalho de avaliação dos resultados obtidos com a implementação de documento similar, aprovado no VI congresso ordinário de 2009 e do diagnóstico estratégico da situação actual de Angola.

Durante quatro dias, mais de dois mil delegados em representação de milhares de militantes estiveram reunidos em Luanda e transformaram o VII congresso numa jornada de reflexão sobre as experiências vividas e acumuladas durante os 60 anos de existência do MPLA e 40 dos quais dedicados à acção governativa de Angola. (ANGOP)


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