O primeiro secretário nacional da JMPLA, Sérgio Luther Rescova Joaquim, instou nesta quinta-feira, em Luanda, o Ministério da Juventude e Desportos no sentido de prestar maior atenção ao movimento associativo juvenil, na perseguição das suas obrigações.
O dirigente juvenil fez este pedido quando falava sobre o tema “Cidadania participativa e contributo das organizações juvenis no processo de registo eleitoral”, durante uma palestra promovida pela JMPLA, organização juvenil do MPLA.
Segundo Sérgio Luther Rescova Joaquim, o Ministério da Juventude e Desportos deve prestar maior atenção aos movimentos associativos, para diminuir a visão que a sociedade tem, segundo a qual este órgão ministerial é mais para o desporto do que para a juventude.
Neste sentido, o político expressou a disponibilidade da JMPLA em apoiar.
Relativamente ao encontro, frisou que o mesmo enquadra-se nas orientações expressas e reiteradas do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, sobre a necessidade de se manter um movimento de diálogo juvenil produtivo, franco e inclusivo, independente do grupo social que cada um pertence.
“A unidade nacional é um dos principais factores impulsionadores da necessidade que temos em dialogar e estar juntos, e tem como pilar o respeito mútuo, pessoal e institucional, assim como a organização e disciplina”, vincou.
Referiu que o encontro, que não é conclusivo, uma vez que seguir-se-ão outros com carácter diverso nas várias localidades, visa a partilha da necessidade de melhor entendimento possível pelos jovens, e não só, do momento político que o país vive.
Sublinhou que o desenvolvimento do país, particularmente do processo de registo eleitoral, passa pela participação activa da juventude e, neste particular, a JMPLA entende ser fundamental o engajamento dos líderes e das organizações, de modo desinteressado e com sentido patriótico.
Todavia, reconheceu que apesar das dificuldades, as organizações juvenis existentes no país são uma realidade, mas defendeu a necessidade de fazerem um pouco mais, pois “unidos somos mais capazes”.
Esclareceu não ser interesse da JMPLA substituir o trabalho das várias plataformas juvenis existentes, em particular do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e dos respectivos conselhos provinciais, municipais e outras instituições representativas.
“Pretendemos somente ajudar estas estruturas a cumprir cada vez melhor o seu papel e não estar lá apenas como membros expectores e críticos, sem poder auxiliar os colegas que dirigem estes órgãos, e a quem pedimos mais dinamismo, trabalho e humildade no encarar das suas tarefas”, frisou.
O encontro contou com a participação do ministro da Juventude e Desportos, Albino da Conceição, do director-geral do Instituto Angolano da Juventude, Cláudio Aguiar, e congregou várias dezenas de líderes de organizações juvenis, religiosas, estudantis e segmentos da franja juvenil angolana. (Angop)