O MPLA fará “um cerco apertado ao problema da corrupção”, caso venha a ser escolhido para constituir governo, depois das Eleições Gerais de 2017, afirmou neste sábado, na província da Huíla, o candidato do partido a Presidente da República, João Lourenço.
Ao intervir no acto de lançamento da pré-campanha do partido e da sua apresentação como candidato a Presidente da República, disse que a corrupção é um mal muito grande em Angola e é dever de todos combate-la.
“Que sejamos nós. Que não seja a oposição; aqueles que não gostam de nós a dizer, mas que sejamos nós os primeiros a tomar a dianteira na luta contra este mal que corrói a nossa sociedade”, expressou.
Entende que, se os militantes conseguirem combater, “até os corruptos vão ganhar com isso”.
Segundo João Lourenço, a corrupção é um mal das economias de mercado e não só de Angola.
A seu ver, o problema não reside na corrupção, mas sim na forma como ela é encarada.
“Se a corrupção é combatida, ela até pode existir, mas toda a gente sabe que há um esforço muito grande para combater a corrupção”, expressou.
Angola, advertiu, não pode aceitar a impunidade perante a corrupção e a criminalidade.
Lembrou que não há país algum que possa dizer que acabou com a criminalidade, pois existe em maior ou menor grau.
O importante, sublinhou, é não haver impunidade.
“Tem de haver uma atitude corajosa, primeiro dos líderes, e depois de toda a sociedade em combater esses dois males e outros”, exprimiu, referindo-se à corrupção e criminalidade. (Angop)