O MPLA vai trabalhar, com o apoio da juventude, na organização de uma economia diversificada, focada no aumento da produção de bens e serviços, que combata as assimetrias regionais ainda existentes e promova mais empregos, declarou nesta segunda-feira, na província da Lunda Norte, o candidato do partido a Presidente da República, João Lourenço.
Ao discursar na cerimónia de abertura da 15ª edição do Campo Nacional de Férias dos Estudantes Universitários (CANFEU), o também vice-presidente do MPLA sublinhou que, por essa razão, aquela força política vem investindo seriamente na formação de quadros e continuará a fazer com um grau de exigência maior na qualidade dos formandos.
Para o MPLA, expressou, a aposta no ensino superior e na formação técnico-profissional de qualidade é a chave para o aumento da eficiência do mercado de produção de bens e serviços, de trabalho, do desenvolvimento do sistema financeiro, científico, tecnológico e da inovação.
Adiantou que, para combater o subdesenvolvimento, a fome e a pobreza, o país não tem de clamar por mais terra e mais recursos naturais, porque os tem em abundância.
Angola, sublinhou, deve sim apostar na formação dos técnicos e quadros superiores, em quantidades e qualidades suficientes, para organizar a sociedade, as empresas e colocar as riquezas ao serviço do desenvolvimento, da prosperidade e do bem-estar.
“Precisamos de um modelo de ensino superior que esteja em condições de competir no contexto regional e internacional e que dê resposta à crescente demanda do mercado de trabalho”, afirmou o cabeça de lista do MPLA às Eleições Gerais de 2017.
João Lourenço propõe-se a investir no homem angolano e acredita nele com principal agente da transformação do país.
No seu entender, a juventude jogará papel determinante para construir um futuro melhor para Angola e para as suas populações.
Apelou aos jovens para a dedicação aos estudos, adquirindo os conhecimentos necessários para assumir as responsabilidades do grande projecto de Nação (promover o desenvolvimento humano e a melhoria da qualidade de vida dos angolanos, erradicar a fome a pobreza, criando mais empregos).
O político reconheceu que foram os jovens que souberam sempre assumir um papel de destaque e de vanguarda, que engrossaram as fileiras da luta de libertação nacional, lutaram pela manutenção da soberania nacional e constituem hoje a principal força de trabalho nas principais frentes da fase de reconstrução nacional.
João Lourenço, que na sua intervenção foi várias vezes interrompido por aplausos, disse continuar a contar com a força e inteligência dos jovens para o desenvolvimento da economia angolana, visando construir uma Angola melhor. (Angop)