O MPLA desde cedo conquistou a simpatia do povo angolano, que num acordo táctico depositou em si os seus principais anseios, passando a ser o seu principal suporte na árdua trajectória de lutas e de vitórias.
Esta afirmação foi feita sábado, em Menongue, pelo membro do Bureau Político do MPLA, jurista Carlos Maria da Silva Feijó, no quadro dos 61º aniversário da fundação do MPLA, a ser assinalado no domingo (10 de Dezembro).
“A palavra de ordem do partido, “ O MPLA é o Povo e o Povo é o MPLA”, é a exprepressão mais perfeita da íntima ligação da sua história que sempre estabeleceu com todos os angolanos”, sublinhou.
Segundo disse, sob a liderança do seu então presidente, António Agostinho Neto, fundador da Nação, o MPLA derrubou o regime colonialista português e no dia 11 de Novembro proclamou, perante a África e o mundo, a independência em 1975.
Sobre a trajectória do MPLA, o académico Carlos Feijó lembrou que desde 04 de Abril de 2002, os angolanos conquistaram a paz definitiva e deixaram para traz os longos anos de guerra civil reinante em Angola, desde a proclamação da Independência Nacional, em 11 de Novembro de 1075.
Antes deste duro processo, lembrou, em função da guerra, muitas escolas, pontes, hospitais, campos agrícolas, caminhos-de-ferro, infraestruturas no domínio da indústria, energia e águas, foram fatalmente destruídos.
Na sua óptica, não se pode falar da paz no país sem reconhecer o papel determinante e o empenho pessoal do Presidente José Eduardo dos Santos.
Carlos Feijó destacou, na história recente de Angola, a figura de José Eduardo dos Santos, por ter sacrificado toda a sua vida a favor da liberdade do seu povo, cuja trajectória se confunde com a própria história de Angola como Estado independente e soberano. (Angop)