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OMA elege membros para Comité Central do MPLA

As participantes VI Reunião Extraordinária do Comité Nacional da (OMA) elegeu hoje, sábado, em Luanda, doze candidatas a membro do Comité Central do MPLA.

Segundo o comunicado final, as candidatas foram eleitas com 171 votos a favor, correspondendo 93,4 porcento, 10 votos contra, que corresponde 5,4 porcento, uma (1) abstenção, correspondendo 0,5 porcento e um voto nulo, que corresponde 0,5 porcento.

As participantes congratularam-se com a decisão do presidente do partido, José Eduardo dos Santos, em atribuir 40 porcento de participação das mulheres nos órgãos de tomada de decisão.

Participaram da reunião, 183 membros do Comité Nacional das 235, Elias Mendes de Carvalho, representante do secretário para Organização e Mobilização do Bureau Político do Comité Central do MPLA e coordenador do grupo de Apoio a OMA Jorge Inocêncio Dombolo. (ANGOP)


Huíla: MPLA quer chegar aos 12 mil militantes no Mulondo

O MPLA na comuna do Mulondo, município da Matala, quer, até 2017, chegar aos 12 mil militantes, contra os oito mil actuais, informou hoje, segunda-feira, o seu primeiro secretário, Zeca Mupinga.

Em declarações à Angop, o político disse que o partido em termos de organização ao nível da comuna está bem, pois o número de militantes tem estado a crescer cada vez mais, fruto do cumprimento das orientações das estruturas superiores, sobre a mobilização de novos simpatizantes.

O primeiro secretário solicitou a colaboração dos militantes na materialização dos programas gizados para o cumprimento cabal das orientações superiores, sobretudo no que diz respeito ao crescimento do MPLA na comuna e a melhoria das condições de vida da população.

A comuna do Mulondo, com uma população estimada em 27 mil habitantes, dista a 125 quilómetros a sul da sede municipal da Matala. (ANGOP)

Mais de três mil militantes ingressam no MPLA em Cacuaco

Três mil e quinhentos militantes ingressaram, sábado, no MPLA durante um acto de massas realizado por aquele partido no município de Cacuaco, cerca de 18 quilómetros ao Norte da cidade de Luanda.

O acto de ingresso foi presidido pelo primeiro secretário do comité municipal do MPLA de Cacuaco, Carlos Alberto Cavuquila, no bairro do Belo Monte que fez a entrega simbólica de cartões aos novos membros.

No acto, Carlos Cavuquila aconselhou aos novos militantes no MPLA a fazerem um estudo periódico do programa e estatutos do partido no sentido de melhor servir o povo.

Apelou ainda que conheçam os seus direitos e deveres, a trabalhar para a resolução dos problemas das comunidades e a linha politica e ideológica do partido para que saibam trabalhar com base nas orientações do líder, o Presidente, José Eduardo dos Santos.

De igual modo, disse, o processo vai continuar para a satisfação dos munícipes que pretendem ingressar no MPLA, porque reconhecem que este partido é o que mais se preocupa com a resolução dos problemas do povo.

“Desde a sua fundação tem a esta preocupação e lutou para a independência nacional contra agressão externa e actualmente conduz o povo angolano à reconciliação e rumo ao desenvolvimento”, referiu.

Recordou ainda que, o resultado negativo do município nas eleições de 2012 foi um mero acidente do percurso e pretende inverter o quadro nas eleições de 2017, com uma vitória esmagadora de acordo com a moldura humana presente ao acto.

“ O MPLA é partido de milhões e nele cabem muito mais, por isso os que acreditam nele e nos seus ideais devem ingressar sem reservas e abraçar os estatutos e o programa do partido”, referiu. (ANGOP)

Malanje: OMA reitera empenho do governo na melhoria das condições dos munícipes em Luquembo

A secretaria Municipal de Luquembo da Organização da Mulher Angolana (OMA), Inês Tomás, reiterou segunda-feira, na localidade, o empenho do governo na criação de condições para a melhoria de vida da população, no que toca a construção de infra-estrurturas sociais e outras iniciativas.

Em declarações à Angop, Inês Tomás reconheceu que com engajamento do Executivo Angolano, através da construção de escolas e unidades sanitárias, bem como do fornecimento de água potável, entre outras acções, os munícipes de Luquembo vêem melhorias no seu modo de vida e mostram-se satisfeitos com os ganhos que a região regista fruto desses investimentos.

Actualmente, segundo a secretária da OMA, o município conta com 201 salas de aulas de carácter definitivo e 21 provisórias do ensino primário, bem como com 16 unidades sanitárias de carácter definitivo e mais de 20 de construção precária espalhadas pelas comunidades.

Destacou ainda que o desenvolvimento do município desde o alcance da paz em 2002, tem sido notório, frisado que o governo está atento a execução dos programas imediatos, que visam satisfazer as grandes preocupações dos munícipes, principalmente nas zonas rurais.

Salientou que nos próximos meses entraram em funcionamento 9 novas salas de aulas do ensino primário e 3 unidades sanitárias que vão permitir melhorar cada vez os serviços de educação e saúde.

Com seis comunas (Dombo-Wazanga, Rimba, Capunda, Quimbango, Cunga-Palanca e a sede municipal), o município de Luquembo ocupa uma extensão de 10 mil e 971 quilómetros quadrados, com uma população maioritariamente camponesa estimada em 51 mil e 647 habitantes. (ANGOP)

Huambo: MPLA aprova plano de distribuição dos grupos de acompanhamento

O plano de distribuição dos grupos de acompanhamento do comité provincial do MPLA na província do Huambo aos 11 comités municipais foi aprovado hoje (terça-feira), na primeira sessão plenária extraordinária do partido.

A reunião, orientada pelo 1º secretário do MPLA no Huambo, Kundi Paihama, aprovou igualmente o plano de actividades do Comité Provincial referente ao II semestre do ano curso e as tarefas fundamentais deste mesmo período.

Na ocasião, os participantes tomaram conhecimento do cronograma de reuniões ordinárias do secretariado da comissão executiva, das sessões plenárias ordinárias do Comité Provincial, do calendário de audiências e despachos do 1º secretário provincial, bem como da proposta da futura composição da comissão de disciplina e auditoria.

No comunicado final, os membros comité provincial do MPLA manifestaram total apoio ao Presidente da República e líder do partido, José Eduardo dos Santos, pelo seu empenho e dedicação na busca de soluções contínuas para a contenção dos efeitos da crise económica e financeira, assim como na promoção da reconciliação nacional e fortalecimento da unidade entre os angolanos.

Por esta razão, manifestaram também apoio incondicional à candidatura de José Eduardo dos Santos para à liderança do partido, durante o VII congresso ordinário, a realizar-se em Agosto próximo, em Luanda, além se terem se congratulado com a reeleição o Chefe de Estado angolano ao cargo de Presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.

Falando no acto, o primeiro secretário do MPLA na província do Huambo, Kundi Paihama, pediu mais união e solidariedade entre os membros, para, de forma conjunta, corresponderem os próximos desafios, com realce para o o pleito eleitoral de 2017.

Kundi Paihama disse que a coesão e a honestidade devem, necessariamente, ser tidas em conta por todos os membros para o alcance dos objectivos comuns. (ANGOP)

Presidente do MPLA recomenda mais apoios à OMA e JMPLA

O Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, recomendou ao comité provincial do partido no Moxico, para apoiar mais as iniciativas da organização juvenil e feminina, respectivamente, a OMA e JMPLA, face aos futuros compromissos.

A informação é do primeiro secretário provincial, João Ernesto do Santos “Liberdade”, passada à imprensa hoje, quinta-feira, no Luena, referindo que a recomendação foi baixada durante a reunião que o Presidente do MPLA manteve quarta-feira com membros do comité local, no quadro da sua visita ao Moxico.

Afirmou que o MPLA no Moxico está determinado a manter-se na principal praça eleitoral, em todas suas batalhas eleitorais, pelo que está a se fazer um trabalho para consolidar-se e responder as orientações do líder, José Eduardo Santos.

“Reunimos quarta-feira, no Luena, com o nosso líder e ficou bastante satisfeito com as acções que realizamos no mandato findo, e recomendou a envidarmos esforços que permitam ao partido continuar a crescer e a apoiarmos as iniciativas da OMA e da JMPLA, no crescimento das suas estruturas sociais”, revelou.

Reafirmou o aumento de novos militantes para o partido e o alargamento da base social constam entre as prioridades do Comité Provincial do MPLA no Moxico, para os próximos cinco anos, privilegiando contactos permanentes com as organizações de base do partido e com os núcleos da juventude.

Informou ainda que a organização feminina do partido, OMA, em cooperação com as comunidades que se revêem nos estatutos e programas do MPLA, trabalham no meio rural, para conquistarem novos jovens com sugestões e ideias que ajudam a contribuir no desenvolvimento social do país.

O primeiro secretário manifestou-se satisfeito com os elogios feito pelo Presidente do partido, José Eduardo dos Santos, sobre a gestão eficiente que faz dos poucos recursos postos a sua disposição, que, apesar da crise económica, mantém as acções no ramo social e económico na província. (ANGOP)

MPLA/DIP CC: Mensagem de felicitações pelo 40º aniversário do Centro de Imprensa Aníbal de Melo

MPLA
DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO E PROPAGANDA DO COMITÉ CENTRAL

MENSAGEM DE FELICITAÇÕES

PELO 40º ANIVERSÁRIO DO CENTRO DE IMPRENSA ANÍBAL DE MELO

Por ocasião do 40º aniversário do Centro de Imprensa Aníbal de Melo, que se assinala neste sábado, dia 25 de Junho de 2016, o Departamento de Informação e Propaganda (DIP) do Comité Central do MPLA endereça, à sua Direcção e ao colectivo de trabalhadores, as mais vivas felicitações e expressa votos de boa saúde e de bem-estar para todos.

O CIAM, instituição de comunicação social do Estado angolano, vocacionada à coordenação, ao apoio e ao acompanhamento do trabalho de imprensa estrangeira na República de Angola, tem apresentado um serviço inovador, designadamente na promoção de conferências, palestras, debates, e exposições fotográficas, que muito têm contribuído na divulgação e compreensão dos feitos quotidianos do povo angolano.

Nesta data de aniversário, o DIP do Comité Central do MPLA reitera a sua disposição de continuar a colaborar com o CIAM, na materialização dos desafios assumidos colectivamente, de continuar a contribuir na edificação de uma Pátria totalmente pacificada e reconciliada, rumo ao progresso social.

MPLA – COM O POVO, RUMO À VITÓRIA

PAZ, TRABALHO E LIBERDADE

A LUTA CONTINUA

A VITÓRIA É CERTA.

Luanda, 24 de Junho de 2016.

O DIP DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA.

(nota de imprensa enviada à redacção do Portal de Angola com pedido de publicação)

Angola: Comitê do Mpla do distrito Urbano da Ingombota promove encontro de constatação

O comitê do MPLA do distrito Urbano da Ingombota promoveu hoje, sábado, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, um encontro de diagnóstico e constatação dos problemas enfrentados pelos militantes daquele distrito.

Segundo o Primeiro secretário do distrito, Helder Balsa, esse encontro, que faz parte do ciclo de constatações nas comunas, tem sido bastante benéfico para o partido no geral e para o comitê distrital em particular.

Os encontros congregam todos os primeiros secretários do comitê do distrito para juntos traçarem métodos de resolver os problemas enfrentados.

Serviram também para a entrega de cartões aos novos membros, bem como para trocar impressões sobre algumas dificuldades dos munícipes e militantes.

“Estamos numa campanha especial de crescimento e esses encontros são bastantes benéficos para podermos descomprimir e podermos estar actualizados naquilo que são as preocupações dos nossos militantes”, disse.

As preocupações apresentadas, prosseguiu, serão selecionadas e passarão pelo diagnóstico e constatação para uma visão mais aprofundada e evidar esforços para resolver primeiro os problemas aqui apresentados.

Helder balsa fez saber que, neste momento, o partido quer mais proximidade com os militantes e amigos para juntos poder elevar o MPLA cada vez mais alto.

“ Queremos estar com os militantes do distrito para que de certa forma reduzirmos e atenuarmos os problemas dessas comunidades “, acrescentou.

O responsável fez saber que o ciclo de encontros encerrará na comuna da Quinanga. (ANGOP)


Mil novos militantes ingressam nas fileiras do MPLA no Cazenga

Mil novos militantes ingressaram hoje, sábado, nas fileiras da JMPLA, OMA e MPLA, no município do Cazenga, em Luanda, no âmbito do crescimento, abertura e fortalecimento do partido.

O acto, promovido pelo Comité Municipal do MPLA no Cazenga, no bairro Adriano Moreira, visou mobilizar novos militantes para o partido.

Na ocasião, o segundo secretário municipal da JMPLA no Cazenga, Orlando Manuel, disse que o objectivo do partido é recrutar novos militantes para fortalecer a organização com princípios que visam a resolução dos problemas do povo.

Esclareceu que o MPLA no Cazenga leva a cabo, desde Marco, várias campanhas de sensibilização, recrutamento e crescimento de novos militantes para fortalecer o MPLA em Luanda. (EURONEWS)

MPLA/BP: Comunicado sobre a 3ª Reunião Ordinária

MPLA
BUREAU POLÍTICO DO COMITÉ CENTRAL

COMUNICADO

SOBRE A 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA

Realizou-se hoje, segunda-feira, dia 27 de Junho de 2016, em Luanda, sob direcção do Camarada JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, Presidente do MPLA, a 3ª Reunião Ordinária do Bureau Político do Comité Central, que analisou vários assuntos relativos à vida interna do Partido e à governação do País.

Ao apreciar o Anteprojecto de Relatório do Comité Central ao VII Congresso Ordinário do MPLA, a reunião considerou que o documento reflecte, em profundidade, a execução e a concretização dos objectivos e tarefas essenciais preconizadas pelo VI Congresso, realizado em 2009, com destaque para a vitória do Partido nas Eleições Gerais de 2012, o reforço da sua capacidade organizativa, a reposição do Sistema de Formação Político-Ideológica e o acompanhamento dos programas e planos de desenvolvimento económico e social, sob a responsabilidade do Executivo angolano.

O Bureau Político do Comité Central apreciou o Relatório Preliminar sobre as conferências provinciais ordinárias, que elegeram, no quadro do processo orgânico do VII Congresso do MPLA, os primeiros-secretários, os comités provinciais, os delegados ao conclave e aprovaram as linhas de força, visando o melhoramento da vida interna do Partido e a sua maior inserção na sociedade.

O Bureau Político do Comité Central saudou os militantes, simpatizantes e amigos do Partido, pela forma entusiástica como participaram na preparação, no apoio e na realização das conferências aos vários níveis, demonstrando elevado espírito de militância e maturidade, de modo a transformar o VII Congresso Ordinário num marco importante na concretização das aspirações do MPLA e do Povo angolano

Ainda no concernente à preparação do VII Congresso, a realizar-se em Luanda, de 17 a 20 de Agosto próximo, o Bureau Político do Comité Central apreciou os anteprojectos de Regulamento Interno, de Programa, das Comissões de Trabalho e da Agenda do conclave, no qual se prevê participarem dois mil e 591 delegados, que, entre outras questões, vão eleger o Presidente do MPLA e o Comité Central.

O Bureau Político do Comité Central aprovou a Directiva “Militantes, Todos Unidos na Actualização Geral de Dados dos Cidadãos Maiores, Rumo à Vitória”, com o propósito de mobilizar os militantes, simpatizantes, amigos do MPLA e a população em geral, para a concretização de acções de actualização de dados para todos os cidadãos eleitores e para a realização do registo eleitoral presencial de cidadãos maiores, que não disponham de Bilhete de Identidade.

O Bureau Político do Comité Central do MPLA exorta os militantes, simpatizantes e amigos do Partido, com realce para os comités de Acção, a participarem activamente nas actividades políticas, culturais e desportivas, que visam saudar o VII Congresso Ordinário do Partido, sob o lema MPLA – COM O POVO, RUMO À VITÓRIA.

MPLA – COM O POVO, RUMO À VITÓRIA

PAZ, TRABALHO E LIBERDADE

A LUTA CONTINUA

A VITÓRIA É CERTA.

Luanda, 27 de Junho de 2016.

O BUREAU POLÍTICO DO COMITÉ CENTRAL DO MPLA.

(nota de imprensa enviada à redacção do Portal de Angola com pedido de publicação)

Apresentada candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do MPLA

A entrega formal da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do MPLA teve lugar esta quinta-feira, em Luanda, num acto que contou com a presença de membros do Bureau Político, Comité Central, de primeiros secretários provinciais, entre outras entidades ligadas ao partido.

Durante a cerimónia, que teve lugar na sede deste partido, o Vice-presidente do MPLA, Roberto de Almeida, fez a entrega dos documentos que formalizam esta candidatura ao primeiro coordenador ajunto da mesma, Pedro Sebastião.

Ao intervir no acto, Roberto de Almeida disse que José Eduardo dos Santos, desde os tempos de acção clandestina, partida para o exterior e integração no luta pela libertação de Angola, demonstrou ser um nacionalista convicto, combatente decidido e forjado nas dificuldades enfrentadas ao longo de um percurso que exigiu sacrifício, determinação e entrega total.

Referiu que ”longe de ser um privilégio, o cargo de Presidente do MPLA acarreta um somatório de encargos e responsabilidades que exigem fortes qualidades de liderança, dedicação e inteligência, sentido de conciliação, tolerância e experiência partidária”.

De acordo com Roberto de Almeida todas estas qualidades são evidentes no cidadão e militante José Eduardo dos Santos, confirmadas pela sua notável acção como incansável obreiro da reconstrução, estratega político, diplomata e militar, o que faz dele a mais acertada opção para os militantes, amigos e simpatizantes do partido.

Referiu que, nos termos do artigo 76 dos Estatutos do partido “o Presidente do Partido é o órgão individual que dirige, coordena e assegura a orientação política do partido, garante o funcionamento harmonioso dos seus órgãos e organismos e representa-o perante os órgãos públicos e perante os partidos políticos e organizações a nível internacional”.

Por sua vez, o membro da Subcomissão de Candidaturas, Pedro Sebastião, que recepcionou os documentos, salientou as competências deste órgão que são as de receber e analisar a conformidade das propostas aos órgãos individuais e colegiais de direcção do MPLA, aos vários níveis.

Salientou que a mesma recebe esta candidatura com elevado sentido de responsabilidade, bem como o facto de ter sido a primeira candidatura formal entregue.

Neste sentido, acrescentou, ela irá desencadear o processo de análise da conformidade com os princípios estabelecidos nos estatutos e regulamentos do partido, de modo a remeta-la aos órgãos competentes do Congresso para os devidos efeitos.

Recordou ainda que, à luz do processo orgânico do Congresso, o prazo para formalização de candidaturas continua em aberto.

De acordo com os regulamentos internos do partido, a apresentação de candidaturas aos órgãos individuais e colegiais de direcção do partido no escalão nacional para o devido tratamento pela subcomissão competente deve ocorrer no período de 15 de Junho a 14 de Julho.

A 11 de Março de 2016, o Comité Central do MPLA, na sua XI sessão ordinária considerou José Eduardo dos Santos, fruto da sua visão estratégica e elevada capacidade de liderança como um militante bem preparado e adequado para continuar a dirigir os destinos do MPLA. (ANGOP)

Militantes do MPLA regozijados com candidatura de José Eduardo dos Santos

Militantes do MPLA de distintos órgãos manifestaram-se hoje (quinta-feira), em Luanda, regozijados com apresentação formal de candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do partido.

Em declarações à imprensa, à margem do acto formal de entrega da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do partido, a secretária nacional da OMA, Luzia Inglês, disse ser esta uma demonstração e voto de confiança das mulheres angolanas e de todos os militantes a José Eduardo dos Santos, tendo em conta a grande experiência de liderança demonstrada ao longo destes anos.

Luzia Inglês argumentou ainda que, em função dos desafios que se avizinham, o partido e o país necessitam de uma figura como a de José Eduardo dos Santos, para que se continue a assegurar êxitos na sua condução.

Dai que “José Eduardo dos Santos poderá igualmente contar com o trabalho de todos nós, bem como, em particular, da Organização da Mulher Angolana”.

Na mesma senda, o primeiro secretário do MPLA no Bié, Boavida Neto, referiu que este é um tributo merecido dos militantes a José Eduardo dos Santos, pela sua experiência e capacidade política, bem como visão humanista e solidária.

Para Boavida Neto isto constitui uma garantia de que o partido continuará a ser forte e unido.

Por sua vez, o membro do Comité Central do MPLA, Manuel Nunes Júnior referiu ser este um acto de extrema importância para o partido, que tem o seu Congresso previsto para o mês de Agosto.

Salientou o facto de ser esta candidatura uma proposta do Comité Central do partido, que unanimemente decidiu candidatar José Eduardo dos Santos à sua liderança. “Este é um acto de extrema importância, tendo em conta as características da pessoa, que todos nós conhecemos e o que tem feito pelo país, bem como ainda pode fazer pelo partido”.

“Consideramos que José Eduardo dos Santos tem as características necessárias para continuar a dirigir o partido e, por esta via, orientar estrategicamente para que o país continue o processo de desenvolvimento”, acrescentou.

Na mesma senda, o secretário para Política de Quadro do Comité Nacional da JMPLA, Fernando João, mostrou-se bastante regozijado por ter testemunhado o acto formal de apresentação da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do partido.

“Estamos bastante satisfeitos, a julgar pelos seus feitos na condução do MPLA e dos destinos do país. Para nós isto constitui um marco importante e temos de continuar a apoia-lo e contar com o seu saber”, ressaltou. (ANGOP)

Cunene: MPLA quer maior mobilização para o registo eleitoral

O primeiro secretário municipal do MPLA no Cuanhama, província do Cunene, Gonçalves Namueia, reafirmou hoje, sexta-feira, o engajamento dos militantes do partido na circunscrição, na mobilização dos cidadãos para ocorreram as brigadas de registo eleitoral.

De acordo com o político, com a aproximação do processo, estão direcionadas aos militantes do partido a todos os níveis a engajarem-se na mobilização dos cidadãos para afluírem aos postos de actualização do registo eleitoral, uma vez que é através do registo que poderão participar do pleito eleitoral e com o seu voto na resolução dos problemas.

Disse que a participação no processo de registo eleitoral oficioso constitui um compromisso individual de todos os angolanos para com a paz e a democracia, razão pela qual todos sectores da sociedade são chamados a contribuir neste processo.

“ Assim sendo, todas as pessoas maiores de idade e todos os cidadãos que por qualquer razão não se registaram nos anos anteriores deverão fazê-lo nos postos de registo a indicar pelas brigadas registadoras, por ser um acto de cidadania e democrático”, alertou.

Aos cidadãos já registados, sobretudo aqueles que por algum motivo extraviaram os seus cartões eleitorais, reiterou o apelo no sentido de actualizarem o seu registo para poderem escolher o local onde pretenderão votar nas próximas eleições, marcadas para o ano de 2017. (ANGOP)

Líder do MPLA lamenta Incidentes ocorridos no Cubal

Os incidentes que ocorreram recentemente no Cubal (Benguela), que envolveram militantes da Unita e do MPLA, foi motivo de lamentação no discurso pronunciado hoje, sexta-feira, pelo líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, aquando da abertura da IV reunião extraordinária do Comité Central do partido maioritário no país, que decorre na capital.

De acordo com o presidente do MPLA, as autoridades competentes da Polícia Nacional e do Ministério do Interior estão a tomar providências e estão a aprofundar o inquérito para determinar correctamente o que se passou.

Para José Eduardo dos Santos tudo deve ser feito para se evitar que situações como as ocorridas no Cubal voltem a acontecer, pois “ninguém deve fazer justiça por mão própria”.

Perante o aludido acontecimento o presidente do MPLA aconselhou os cidadãos, pessoas colectivas, partidos políticos ou associações a recorrerem as autoridades quando alguém tentar violar os seus direitos.

Numa alusão às próximas eleições que terão lugar o próximo ano em Angola, José Eduardo dos Santos salientou que todos os angolanos independentemente do partido ou religião a que pertence devem defender a paz e a estabilidade do país.

“A guerra nunca mais voltaremos. Os nossos problemas e divergências devem ser resolvidos pelo debate ou diálogo, respeitando a via democrática definida na Constituição da República de Angola”, asseverou o líder.

Orientada pelo Presidente do partido, José Eduardo dos Santos, o encontro que termina ainda hoje, vai apreciar o relatório do comité central ao VII Congresso da organização política iniciou com entoação do hino do partido seguido do discurso de abertura.

O relatório reflecte, em profundidade, a execução e a concretização dos objectivos e tarefas essenciais preconizadas pelo VI Congresso, realizado em 2009, com destaque para a vitória do partido nas Eleições Gerais de 2012.

A agenda de trabalho do conclave, o seu regulamento interno e as propostas de organização do acto da presidência das comissões de trabalho deverão ser aprovadas nesta reunião.

O VII Congresso do MPLA, a realizar-se em Luanda, de 17 a 20 de Agosto próximo, deverá entre outras preparar a estratégia para as eleições gerais previstas para 2017.

Entretanto, quinta-feira última foi feita a entrega formal da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do MPLA, para sua eleição no VII Congresso .

Fundado em 10 de Dezembro de 1956 o MPLA é o maior em Angola. Tem sabido encarar e vencer todos os desafios e tem apoiado os órgãos do Estado competentes em varias acções preventivas para preservar a paz, a estabilidade e a unidade nacional. (ANGOP)

Lar da Nazaré recebe donativo da JMPLA em Cacuaco

Um donativo composto de carteiras, material didáctico, bens alimentares, detergente e brinquedos, foi entregue, quinta-feira, pelo Secretariado Nacional a JMPL A, ao Centro de Acolhimento do Lar da Nazaré localizado no bairro da Vidrul, sede municipal de Cacuaco.

A delegação foi chefiada pelo Secretário do Departamento das Actividades Multidisciplinares do Secretariado Nacional da JMPLA, Nuno Carnaval.

Em declarações à imprensa apelou as pessoas de boa vontade, não só no mês de Junho consagrado à criança, no sentido de darem atenção especial as crianças para assegurar o futuro dos angolanos, imbuídos com dignidade, educação para que possam alicerçar o seu conhecimento e prestar o seu contributo ao país.

Quanto ao Lar da Nazaré, reconheceu que tem muitas dificuldades que podem ser colmatadas com o gesto de cada um, com espírito de solidariedade em especial neste momento de crise financeira que o país está a viver por causa da baixa do preço do petróleo a nível mundial.

Por sua vez, a responsável do Centro, Generosa Canguia, missionária das Franciscanas da Santíssima Trindade, agradeceu o gesto do secretariado Nacional da JMPLA pelos bens entregues à instituição social.

Informou que o centro existe desde 1999, e antes formava muitos jovens no Instituto Médio Normal de Educação, IMNE, do município, mas desde que a instituição foi suprimida em Cacuaco pelo Ministério da Educação, a maioria dos internos apenas saem com a formação pré-universitária, encontrando dificuldades em concorrer para a vaga de professores.

Manifestou ainda o desejo da abertura de uma escola ou sala de formação profissional para completar a educação das crianças e adolescentes que frequentam o lar, tendo sublinhado que a maior dificuldade que vive no dia-a-dia é da alimentação e outros produtos de primeira necessidade.

O centro em regime de internato tem 63 crianças, dos três aos 24 anos de idade, e nele estudam mais de 400 alunos em quatro salas, sem carteiras, da iniciação à sexta classe provenientes de todas províncias do país.

As crianças internas são, na sua maioria, órfãs, de pais separados ou de famílias muito pobres que não conseguem sustentar os filhos.

Para a sobrevivência dos petizes no lar, acrescentou a responsável, a instituição beneficiante tem vivido de doações de pessoas de boa vontade, em especial em datas comemorativas de efemérides de carácter nacional, continental e internacional.

Informou que os nove professores são pagos pela instituição através da contribuição dos encarregados da educação e aguarda conclusão de condições para a assinatura de protocolo com a direcção municipal da educação de Cacuaco, no sentido dos docentes serem pagos pelo Governo, bem como a construção de uma escola que reúna as condições pedagógicas. (ANGOP)


Venda de divisas insuficiente para necessidades do país

O valor mensal na ordem dos 300 (trezentos) milhões de dólares que o país obtém da venda de divisas pelas empresas petrolíferas estrangeiras para obterem kwanzas estão aquém das reais necessidades do país.

Essa informação foi prestado hoje pelo Presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, na abertura da IV sessão extraordinária do Comité Central, tendo referido que o valor é “insuficiente para as necessidades dos bancos e para o Orçamento Geral do Estado”.

Disse ser por essa razão que o aumento das exportações de outros produtos é uma tarefa urgente é inadiável para não se continuar a depender só petróleo.

Segundo o presidente do partido fundado a 10 de Dezembro de 1956, quem exporta os produtos tem que ter apoios de bancos comerciais eficientes.

Neste quadro, os bancos comerciais devem ter regulamentos claros e eficientes, para que o exportador nacional saiba como depositar e movimentar as suas poupanças no mercado externo.

“Infelizmente, esse sistema ainda não existe” no país, “pois quem ganha o seu dinheiro licitamente em divisas não consegue dispor dele nos nossos bancos”, afirmou o líder do partido no governo.

Esse quadro faz com que quase todos preferem ter os recursos no estrangeiro.

Após referir que o Banco Nacional de Angola (BNA) não faz parte da estrutura do governo, por ser uma instituição autónoma, disse ter sido já recomendado várias vezes para que se trate dessa matéria com urgência, tendo em vista melhor proteger os interesses da República.

Considerou ser nos momentos mais difíceis e em períodos de crises que os quadros têm que ser mais criativos e dinâmicos, os directores e chefes mais capazes de exercer a sua liderança para convencer os funcionários e trabalhadores a realizar os objectivos traçados.

O comité central do MPLA está reunido na sua IV sessão extraordinária, no quadro da preparação do VII congresso do partido, marcado para o próximo mês de Agosto.

Na última reunião, o Bureau Político do Comité Central do MPLA exortou os militantes, simpatizantes e amigos do partido, com realce para os comités de acção, a participar activamente nas actividades políticas, culturais e desportivas que visam saudar o seu VII Congresso Ordinário, a decorrer sob o lema “MPLA – Com o povo, rumo à vitória”. (ANGOP)

Discurso pronunciado na Reunião do Comité Central do MPLA

Discurso pronunciado pelo Camarada Presidente José Eduardo dos Santos, na Reunião do Comité Central do MPLA Luanda, 01/07/2016.

Caros Camaradas,

Distintos Membros do Comité Central,

Esta reunião do Comité Central foi convocada para apreciar os documentos finais que serão submetidos à discussão e aprovação do próximo Congresso Ordinário do MPLA, a ter lugar no mês de Agosto.

Refiro-me, designadamente, ao Relatório do Comité Central sobre o balanço de actividades, realizadas durante o seu mandato; ao Regulamento Interno; ao Programa de Trabalhos e à Proposta de Composição da Presidência das Comissões de Trabalho do Congresso.

A apreciação dos critérios a seguir para renovação do Comité Central em 45 porcento será feita mais tarde. Na base dos mesmos, será apresentada pelo Bureau Político, na próxima reunião, a proposta para a composição do futuro Comité Central a ser submetida ao Congresso pelo Comité Central cessante.

Neste sentido, um trabalho preliminar já foi feito pelas Conferências Provinciais do Partido, pela OMA e pela JMPLA nos termos dos Estatutos do nosso Partido.

As Assembleias das organizações de base, as Conferências Municipais e Provinciais decorreram num clima de grande abertura, com o espírito crítico, democrático e construtivo, que permitiu discutir com profundidade a situação interna do Partido, os problemas da sociedade angolana e a situação económica do país.

Nas próximas reuniões, a todos os níveis, deveremos aprofundar o carácter autocrítico de algumas das nossas intervenções, atitudes e conclusões para corrigirmos as nossas insuficiências, sobretudo, no que diz respeito à observância dos valores morais, éticos e cívicos.

Em todo o país o trabalho do nosso Partido decorreu também num clima de paz e estabilidade que são factores essenciais para o desenvolvimento da Nação e o progresso do Povo e da sociedade.

Neste âmbito, lamentamos os incidentes verificados no Cubal, província de Benguela, entre militantes da UNITA e do MPLA.

As autoridades competentes da Polícia e do Ministério do Interior informaram-nos que estão a aprofundar o inquérito para determinar correctamente o que se passou.

Tudo deve ser feito para evitar que situações como estas voltem a acontecer. Ninguém deve fazer justiça por conta própria. Os cidadãos e as pessoas colectivas, partidos políticos ou associações, devem recorrer às autoridades quando alguém tentar violar ou violar de facto os seus direitos.

No próximo ano, o país vai realizar as Eleições Gerais. Todos nós, independentemente do partido ou da religião a que pertencemos, temos de defender a paz e a estabilidade do país e continuar a dizer que “à guerra nunca mais voltaremos”.

Os nossos problemas e divergências devem ser resolvidos pelo debate, pelo diálogo, respeitando a via democrática definida na Constituição da República. O poder político e a alternância do poder não devem ser conquistados pela força, mas sim através de eleições e do voto do Povo.

Caros Membros do Comité Central,

O Projecto de Relatório do Comité Central ao Congresso faz também uma apreciação do desempenho do Governo, sublinha os avanços registados na execução da sua Agenda Social, nomeadamente nos domínios da Educação, da Saúde, da Assistência Social, do Combate à Pobreza, da distribuição de água potável, etc.

Mesmos assim, devemos aumentar um pouco mais o nosso esforço para superarmos as metas que já conseguimos atingir e melhorarmos ainda mais a qualidade de vida das populações apesar de estarmos a atravessar um ano muito difícil.

Afirmei há poucos dias que o Governo não está a receber receitas da SONANGOL, desde o princípio do ano por causa da baixa significativa do preço do petróleo, pois, as receitas que são arrecadadas mal chegam para pagar as dívidas contraídas pelo Estado e pela própria SONANGOL.

Entretanto, o Banco Nacional de Angola tem feito a gestão das receitas em divisas que provêm da venda de divisas que as empresas petrolíferas estrangeiras efectuam para obter kwanzas para os pagamentos das suas despesas em Angola. Este valor ronda em média os 300 milhões de dólares/mês, o que é manifestamente insuficiente para as necessidades dos bancos e para o Orçamento Geral do Estado.

Por essa razão, o aumento das exportações de outros produtos para não continuarmos a depender só do petróleo, é uma tarefa urgente e inadiável.

Mas, também deve sublinhar que quem exporta os seus produtos tem de ter apoio de bancos comerciais eficientes, com regulamentos claros e adequados para que saiba como depositar e movimentar no mercado externo as suas poupanças nesses bancos.

Infelizmente, esse sistema ainda não existe, pois quem ganha o seu dinheiro licitamente em divisas, não consegue dispor dele nos nossos bancos, por isso quase todos preferem ter esse dinheiro ou recursos no estrangeiro.

O Banco Nacional de Angola não faz parte da estrutura do Governo. É uma instituição autónoma que dispõe de autoridade monetária e cambial e actua em coordenação com o Governo.

Já recomendamos várias vezes que trate com urgência desta matéria em articulação com os bancos comerciais para melhor proteger os interesses da República.

Distintos Membros do Comité Central,

É nos momentos mais difíceis e nos períodos de crise que os quadros têm de ser mais criativos e dinâmicos e os directores e chefes mais capazes de exercer a sua liderança para convencer os funcionários e trabalhadores a realizar os objectivos traçados.

É esse empenho que solicito a todos.

Com estas palavras declaro aberta esta Sessão do Comité Central, desejando a todos muitos êxitos. (ANGOP)

Presidente angolano pede “paz e estabilidade” a um ano das eleições

O presidente angolano candidatou-se novamente à liderança do MPLA, partido que dirige desde 1979. Eduardo dos Santos já anunciou que deverá deixar a vida política em 2018.

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, apelou esta sexta-feira à defesa da “paz e estabilidade” do país, tendo em conta o período de preparação das eleições gerais de agosto de 2017, exortando ao “diálogo” para ultrapassar as divergências.

O chefe de Estado falava em Luanda, enquanto presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), na abertura da quarta reunião extraordinária do Comité Central do partido, destinada a preparar o congresso eletivo de agosto próximo.

“No próximo ano, o país vai realizar eleições gerais. Todos nós, independentemente do partido ou da religião a que pertencemos, temos de defender a paz e a estabilidade do país e continuar a dizer: à guerra, nunca mais voltaremos. Os nossos problemas e divergências devem ser resolvidos pelo debate, pelo diálogo, respeitando a via democrática definida na Constituição da Republica”, exortou José Eduardo dos Santos.

O chefe de Estado e líder do MPLA, que anunciou que deixa a vida política ativa em 2018, após quase 40 anos no poder, admitiu um cenário de alternância no país, se essa for a vontade do povo.

“O poder político e alternância do poder não devem ser conquistados pela força, mas sim através de eleições e do voto do povo”, disse.

José Eduardo dos Santos formalizou na quinta-feira, na sede nacional do partido, a sua recandidatura a presidente do MPLA, que lidera desde 1979.

Não são conhecidas outras candidaturas ao cargo, decorrendo o prazo de apresentação de listas até 14 de julho.

A eleição para a liderança do MPLA será feita durante o VII congresso ordinário do partido, que vai decorrer em Luanda entre 17 e 20 de agosto, antecedendo as eleições gerais em Angola, previstas para 2017.

A Lusa noticiou na terça-feira que 2.591 delegados escolhem em agosto, em Luanda, durante o VII congresso ordinário, a liderança e o Comité Central do partido.

Entre outras questões, os delegados a este congresso – eleitos nas últimas semanas em todas as 18 províncias juntamente com os secretários provinciais do partido -, que se realiza em Luanda entre 17 e 20 de agosto, vão eleger o presidente do MPLA e o Comité Central, preparando as eleições gerais de 2017.

José Eduardo dos Santos nomeou no início deste mês a filha mais velha, a empresária Isabel dos Santos, para presidente do conselho de administração da empresa concessionária estatal do setor dos petróleos, Sonangol.

Isabel dos Santos assume-se publicamente como militante do MPLA desde 1992 e está a ser apontada por alguma imprensa local como possibilidade para entrar no Comité Central do partido e mesmo sucessora de José Eduardo dos Santos.

O Comité Central do MPLA aprovou a 11 de março deste ano a candidatura de José Eduardo dos Santos à liderança do partido.

José Eduardo dos Santos, presidente do MPLA e chefe de Estado angolano há 36 anos, anunciou no mesmo dia, antes desta aprovação, que deixa a vida política ativa em 2018, ano em que completará 76 anos.

“Em 2012, em eleições gerais, fui eleito Presidente da República e empossado para cumprir um mandato que nos termos da Constituição da República termina em 2017. Assim, eu tomei a decisão de deixar a vida política ativa em 2018”, anunciou José Eduardo dos Santos.

Contudo, o chefe de Estado angolano não clarificou em que moldes será feita a sua saída da vida política e se ainda estará disponível para concorrer às eleições gerais de agosto de 2017, antes da sua retirada.

José Eduardo dos Santos é Presidente de Angola desde setembro de 1979, cargo que assumiu após a morte de Agostinho Neto, o primeiro Presidente angolano. (OBSERVADOR)

por Lusa

Comité Central do MPLA reafirma candidatura de José Eduardo dos Santos

O Comité Central do MPLA, reunido na sua IV sessão extraordinária, reafirmou nesta sexta-feira, em Luanda, a candidatura do seu Presidente, José Eduardo dos Santos, a frente dos destinos da formação partidária.

O facto está expresso na moção de apoio distribuída à imprensa no final do encontro decorrido no Complexo Turístico do Futungo II, município de Belas, que congregou 277 membros do MPLA.

Consideram que o cargo de Presidente do MPLA acarreta responsabilidades que exigem fortes qualidades de liderança, dedicação, inteligência, sentido de unidade nacional, patriotismo, conciliação, tolerância e experiência político-patriótica, qualidades reconhecidas no militante José Eduardo dos Santos.

O VII Congresso do MPLA, a realizar-se em Luanda, de 17 a 20 de Agosto próximo, deverá preparar a estratégia para as eleições gerais, prevista para 2017.

Entretanto, na quinta-feira última foi feita a entrega formal da candidatura de José Eduardo dos Santos à presidência do MPLA, para a sua eleição no VII Congresso.

Fundado em 10 de Dezembro de 1956, o MPLA é o maior partido em Angola. (ANGOP)

Josefina Diakite ressalta apelo para fim à intolerância política

A declaração do presidente do MPLA José Eduardo dos Santos, sobre a necessidade de o país trabalhar para pôr fim aos actos de intolerância política, vai ajudar a minorar as tendências desse fenómeno sociopolítico, “que já não se admite em tempo de paz”.

A afirmação foi feita nesta sexta-feira, em Luanda, pela membro do Comité Central do MPLA, Josefina Pitra Diakite, para quem se tratou de uma mensagem “muito forte”.

Em declarações à Angop, disse que o apelo do líder do partido no poder, a respeito do incidente ocorrido no município de Cubal (Benguela), foi uma chamada de atenção que satisfaz.

“Estamos bastante satisfeitos, porque quando o presidente do nosso partido falou deste aspecto deu um sinal positivo para a massa militante e não só. Acima de tudo, os cidadãos nacionais devem cumprir”, destacou.

Segundo a membro do Comité Central do MPLA, foi bom ver essa questão abordada nesta perspectiva, pois facilitará a que toda massa militante, inclusive os responsáveis e dirigentes, a adoptarem uma postura mais condizente com a paz.

“Vamos meter mãos à obra neste sentido. É preciso conversar muito com os nossos militantes, sobretudo para evitarem provocações”, expressou.

No prosseguimento do discurso, José Eduardo dos Santos disse que as autoridades competentes da Polícia Nacional e do Ministério do Interior estão a tomar providências e a aprofundar o inquérito para determinar correntemente o que se passou no Cubal.

Para José Eduardo dos Santos, tudo deve ser feito para se evitar que situações como as do Cubal voltem a acontecer.

Fundado a 10 de Dezembro de 1956, o MPLA é o maior em Angola. (ANGOP)

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